O vereador Renato Queiroz usou a tribuna para fazer suas colocações a respeito da polêmica gerada em torno da solução encontrada pela prefeitura para dar uma resposta à problemática da migração venezuelana em Boa Vista.
Renato afirmou que a proposta visa dar respostas ao que foi apresentado pelo Poder Público e sociedade civil durante uma recente Audiência Pública realizada na Câmara.
Renato lembrou que representantes de instituições do dos governos Federal, Estadual e Municipal participaram da audiência, oportunidade em que o município foi amplamente cobrado para apresentar uma solução sem que fosse apresentada uma proposta por eles.
Explicou que a partir da Audiência, foi construído um projeto que foi levado ao Governo Federal, oportunidade que ficou claro o total desconhecimento a da problemática enfrentada em Boa Vista.
Chamou a reflexão para os inúmeros problemas que decorrem da migração desenfreada e que a falta de uma proposta para a questão traria sérios problemas sociais, de saúde, segurança e de educação.
"Temos que agir, é necessário agir para que a situação não se torne mais caótica, porque nós todos, vamos sentir as consequências disso na pele, no dia a dia. Nossos sistemas de atendimento vão entrar em colapso assim como em outras searas da sociedade", declarou.
Renato destacou ainda que a origem dos recursos são do Governo Federal e que verba é vinculada especificamente para tal finalidade.
"Me posicionei sobre a ação da Prefeitura Municipal de Boa Vista na busca de uma solução momentânea para a situação dos venezuelanos, haja vista as distorções que foram propagadas, distante daquilo que realmente é a proposta. Muita maldade dizer que esse recurso poderia ser usado na saúde, na educação, ou na habitação. Isso seria crime de responsabilidade", explicou.
Para finalizar, o vereador chamou a atenção para que a sociedade participe mais ativamente das discussões que acontecem na Câmara, na Assembleia Legislativa ou que acompanhem, através da TV Câmara, a atuação dos parlamentares, para que as cobranças sejam putadas na realidade, dentro razoabilidade.
"Temos fácil acesso e tecnologias que permitem e possibilitam ao cidadão ter acesso ao quê é discutido e pautado nos plenários e que vão decidir a vida da sociedade. Temos que ter mais participação social no momento em que é possível se construir a proposta", finalizou.
